Paradise KiteCruise – Viajar para as ilhas Gregas
Paradise KiteCruise – Viajar para as ilhas Gregas
E porque não planear uma viajem de kite diferente num catamaran na Grécia com a Paradise KiteCruise?
O local escolhido como destino vai ser a Grécia.
Conhecemos a tripulação em zanzibar nas nossas férias passadas e simplesmente adorámos o espírito aventureiro deste casal que se aventurou e largou tudo para fazerem o que mais gostam, kite e andar de barco.
A comida irá ser preparada tendo em conta as nossas preferências e requisitos, tendo sempre em atenção se somos ou não alérgicos a alguma coisa, para que tudo corra dentro do melhor.
O catamaran é constituído por 3 cabines duplas o que é óptimo para casais. Caso uma pessoa vá sozinha, pode sempre alugar a cabine toda só para ela por um extra. Caso não o faça poderá de ter de dividir a cama/cabine com alguém.
Caso queiras mais informações, ou estejas interessado em fazer uma viajem no Paradise KiteCruise, basta falares connosco que teremos todo o gosto em ajudar-te!
Tarifa, és tão bonita!
Tarifa, a meca do Kite
Tarifa é conhecida como a Meca do Kite, e rapidamente se percebe o porquê. Ainda não chegámos à cidade e já conseguimos contar centenas de kites no ar, ao longe nas praias, a partir da estrada.
Tarifa é uma cidade pequena, que pertence à província de Cádis, em Andaluzia. Encontra-se no ponto mais a sul de Espanha, de frente para Marrocos. O facto de estar no estreito de Gibraltar, faz com que o vento que passa por lá seja amplificado de uma forma monstruosa, formando o tão conhecido vento Levante e Poniente que é mundialmente conhecido para quem gosta de praticar desportos de vento como nós. Este efeito de vento é conhecido por efeito de Venturi. A caminho de Tarifa irás ver bastantes éolicas “plantadas”, não fosse esta a cidade do vento.
Primeira impressão da cidade de Tarifa
A entrada na cidade é algo estranha, pois entras basicamente numa zona em que do teu lado esquerdo são só armazéns industriais. Mas atenção! Esses armazéns estão repletos de doces para nós Kitesurfistas! Nunca vi tanto material de Kite e roupa a condizer! Aqui podes comprar material novinho em folha, ou em segunda mão, é só uma questão de preferência e carteira.
É recorrente ter desconto ao comprar vários produtos. Aqui nesta zona, tens também as grandes superfícies, (Mercadona) para que possas abastecer a tua estadia. Ao continuares a andar podes encontrar no teu lado direito a escola/loja da Gisela Pulido, e do Alex Pastor, que são paragem obrigatória.
Depois disso, tens a rua principal de lojas onde consegues encontrar grandes preços em muitas coisas, e onde podes ver também, alguns recuerdos para oferecer 😉
Pontos para visitar em Tarifa:
Para quem gosta, e não se importa, de andar pode sempre fazer o caminho junto ao mar, que basicamente corre Tarifa de uma ponta a ponta, passando por várias praias, cafés e restaurantes, até chegar ao pontão onde se encontra o forte.
O pontão e o forte faz-nos sonhar com ventos levante e Ruben Lenten a saltar, como se fosse tão simples como beber um copo de água.
Depois de ver o pontão e o forte podes sempre ir até à cidade velha, onde te podes perder com pequenos pormenores do antigamente, nalgumas casas, ou ver como alguns bares e cafés aproveitaram essa traça e a transformaram. Aqui também consegues comer em conta e existe de tudo um pouco. Algo que aconselho vivamente, é ir a um restaurante (no coração da cidade velha, na zona dos bares) chamado “vaca louca” e pedir um costeleton, no fundo é um naco de carne, de vacas locais, e que se derrete de tão macia e gostosa que é, o único se não, é não ser muito barata, mas vale a pena.
As Praias de Tarifa
Em Tarifa, tens uma praia mesmo na cidade, no entanto na época balnear não podes fazer kite nela. Mas logo a seguir, já fora da cidade, temos várias praias todas elas com excelentes condições para Kitesurf, nomeadamente a Playa de Los Lances que é exclusiva para Kitesurfistas, e a Playa de Los Vaqueros, onde tem sido hábito fazer-se a prova de GKA kite-surf world tour Strapless.
Mais à frente temos também a Playa de Punta Paloma, onde também podes fazer kite.
O vento de Tarifa
O vento de Tarifa, é conhecido por ser forte e constante, e quando ligam a turbina do levante, é simplesmente demoníaco a quantidade de vento que se sente, o simples facto de estar na praia a levar com areia é horrível pois parecem agulhas a vir contra ti a alta velocidade.
Normalmente o vento Levante também é rajado quando se encontra no seu esplendor.
Uma alternativa para andar de Kite com Levante é ir rumo à praia de Canos de Meca, onde o vento já vai mais dissipado, e por isso, com menos intensidade.
Se queres aproveitar o levante para Freestyle e Big Air, junto ao pontão o mar está mais protegido e mais flat, poupando-te da mareta e ondas.
Os ventos mais conhecidos são realmente o Levante (Este) e Poniente (Oeste), que são os mais fortes devido ao Efeito de Venturi. O único se não, é o facto de o vento normalmente ser muito forte tornando o mar muito choppy.
Vento Levante
É o tipo de vento de que Tarifa é mais famoso.
Como vem de Este (vem de terra) é um vento quente e seco. Por norma é a direcção mais forte (mais forte que a direcção de Poniente), podendo soprar desde os 20 nós aos 40 nós, facilmente ultrapassando este limite.
Outra característica, é o facto deste vento simplesmente não parar e durar dia e noite. Apesar de o vento ser uma constante, e ser muito forte, a qualidade dele não é tão boa como a direcção de Poniente que é mais estável.
Tens de ter em atenção ao facto de em muitos spots este vento ser off-shore, o que poderá ser um problema, caso algum problema aconteça, normalmente na época alta existem barcos para rescue, por isso, podes sempre comprar um voucher em escolas que te irá sair mais barato, ou arriscares a tua sorte.
Vento Poniente
Vem de Oeste, directamente do mar (Atlântico), por isso, é um vento mais frio e húmido, comparativamente ao vento Levante. A força do vento pode variar entre os 10 e os 20 nós e no que toca à qualidade do vento, é um vento muito constante.
Os seus hábitos diários, resume-se normalmente a manhãs calmas e sem vento, só pegando realmente durante a tarde, parecendo muitas vezes como um vento térmico.
Este vento normalmente também traz consigo um certo swell (ondas) tornando ele bom para surfar.
Na praia de Los Vaqueros depois de uma boa sessão de kite, podes sempre ir repousar na relva a beber uma bebida refrescante e a ver o por do sol, ao som de música animada.
É um sítio mágico para se andar, o único conselho é realmente tentar prever antecipadamente as previsões antes de ir, para perceber qual o melhor tamanho de kites a levar. Os kites mais comuns em tarifa são 5/6m 8/9m quando está muito vento. No entanto, em pleno Levante já vi andarem com um Kite de 3m, sim eles existem!
Resumo de Tarifa
O que visitar em Tarifa
Lojas de Kite
Cidade velha
Praias
Pontão/Forte
Se tiverem tempo fazer a passagem até Marrocos
Praias para Kite em Tarifa
Los Lances
Los Vaqueros
Punta Paloma
Canos de Meca
Ventos em Tarifa
Ventos mais conhecidos
- Levante
- Poniente
Mar de Tarifa
Dependendo da praia a que vás poderás ter mais ou menos ondas.
- Algumas ondas
- Choppy
- Flat
Nível de Kitesurf
Aqui irás encontrar todos os níveis de kite, de qualquer das formas para os beginners poderá ser um desafio pelo facto de normalmente haver muita gente a praticar. Quando o vento se encontra demasiado forte, ai só é aconselhável a pessoas mais experientes.
- Iniciados
- Intermédios
- Avançados
Egipto – El Gouna
Egipto – El Gouna
Egipto, país do Nilo, deserto e do Mar Vermelho.
Este foi o meu destino escolhido para 3 semanas de férias antes de mais uma temporada em Zanzibar.
Porquê o Egipto?
Primeiro – sempre tive curiosidade pela cultura egípcia.
Segundo – o mar vermelho é um dos spots com condições ideais para a prática do kitesurf.
Terceira – e principal razão – dois dos nossos amigos/colegas de Zanzibar foram para lá trabalhar 2 meses. Não existe melhor desculpa que esta para fazer uma visita!
El Gouna foi a localidade onde ficamos. É uma zona muito simpática, segura e nova. Situa-se a 30km a norte de Hurghada, uma meia hora de carro do aeroporto. É um dos destinos mais conhecidos no mar vermelho, e desenvolvida para desportos náuticos. Uma espécie de condomínio fechado com imensas casas para alugar e hotéis onde ficar. Tem uma zona central onde existem todo o tipo de restaurantes e uma marina com luxuosos iates, cafés e restaurantes. Este condomínio é uma pequena cidade com todas funcionalidades e serviços. O tuk tuk é o principal meio de transporte em El Gouna. Super fácil de apanhar e barato, levando-nos a qualquer lado.
Apesar dos preços dos hotéis estarem bastante convidativos, escolhemos ficar todos juntos num apartamento. Pequeno mas óptimo para férias, com piscina e todas as comodidades!
Pode-se dizer que a escola tem dois spots. Um em frente à escola e outro num cabeço. É no cabeço onde são dadas as aulas aos alunos. Saem de barco com o instrutor e passados 5min estão no meio do Mar Vermelho num cabeço com água pela cintura perfeito para aprender e evoluir!
O spot em frente à escola não é muito convidativo. A areia da praia parece terra, não só em frente à escola mas em todo o lado da costa. Com uma extensão de cerca de 50 m com água pelo joelho a saída é facilitada, no entanto, o vento é um pouco offshore, tornando-se rajado junto a terra, dificultando a saída e a chegada à escola. O vento é um pouco offshore o que se torna muito rajado junto a terra. Por vezes pode dificultar a saída e a chegada a terra. Existem assistentes que ajudam a levantar e aterrar o kite, bem como um barco sempre disponível para qualquer eventualidade.
Quem quiser ir para o cabeço mas não ter aulas tem duas hipóteses. Ou paga uma supervisão e vai com o instrutor de barco, onde este ajuda a montar o kite e dá sempre umas dicas, ou saí da zona em frente a escola e navega uns 5 minutos até ao local. Que era isto que nós fazíamos!
Impressões gerais El Gouna, Egipto:
Água lisa, em maior parte do sítio, ou com um ligeiro chop e swell do vento. As marés não são muito grandes. Vento sempre a rondar os 16-25knots e dias sem vento é mesmo zero de vento, óptimo para se fazer algo diferente.
A época normalmente começa em Abril e vai até final de Outubro início de Novembro, apesar das escolas se manterem abertas o ano todo.
Água:
- Flat
- Choppy
Nível:
- Iniciado
- Intermédio
- Avançado
Artigo by Sara Cerqueira
Stone Town, Zanzibar
Stone Town, Zanzibar
Zanzibar não é só Kitesurf!!
Em dias sem vento ou com tardes livres, gostamos de sair um pouco da vila de Paje e vamos passear à capital Stone Town.
Fica a cerca de 50km – 1 hora de distância. Para nos deslocarmos até à cidade podemos apanhar o transporte local “dala dala”. É uma verdadeira aventura. Vamos no meio de locais, numa carrinha transformada num ” autocarro” e quantos mais pessoas couberem melhor!
Outra maneira de irmos, bem mais confortável, é de carro – taxi ou amigo com carro.
Stone Town é a capital de Zanzibar. Situada na zona oeste da ilha, em tempos foi uma das cidades mais importante para o comércio de especiarias, bem como para o negócio de escravos.
Continua a ser um ponto muito importante a nível artístico e arquitectónico em toda a costa Este de África.
A sua arquitectura remonta ao século XIX, e reflecte muitas das influências que foi tendo ao longo dos anos. Culturas como a árabe, indiana e europeia misturam-se com a cultura Swahili e africana, criando um ambiente único no mundo. Desde o ano 2000, que o centro histórico de Stone Town faz parte do património da UNESCO.
Uma das coisas que nunca dispenso de fazer, é ir ao mercado da fruta. Em Paje, também encontramos fruta muito boa mas aqui a variedade e qualidade é superior. Vegetais como espinafres são muito difíceis de encontrar em Paje e aqui há uma enorme variedade.
Passear e perdermo-nos nas ruas labirínticas da cidade velha é mágico, e a cada recanto descobrimos algo novo. Uma porta trabalhada, uma loja de especiarias, um prédio com arquitectura lindíssima. É uma questão de estar atento a cada esquina e absorver o quanto diferente é.
Visitas ao velho Dispensário da cidade, ao Palácio Museu também conhecido pelo “Sultan’s Palace”, à Catedral de St Joseph e ao ” Old forte”, são indispensáveis para quem visita Stone Town.
A Changuu Island mais conhecida por Prision Island, é outra das grandes atracções de Stone Town. Esta ilha tem uma antiga prisão utilizada na altura da escravatura, para prisioneiros mais irreverentes, e mais tarde para doentes com febre-amarela. Actualmente a sua maior atracção são as tartarugas gigantes terrestres e snorkeling nas águas turquesa. Para irmos para esta pequena ilha temos que apanhar um pequeno táxi/barco.
No final do dia nada melhor que aproveitar o Sunset num dos terraços de Stone Town. Para jantar nada melhor que ir ao jardim Forodhani, em plena beira-mar, onde todos os dias diversos cozinheiros montam o seu espaço e preparam diversas iguarias locais para os turistas da cidade. Este evento não só atrai turistas mas também famílias locais.
Stone Town é sempre uma excelente opção para dias sem vento – no meu caso- mas é uma paragem obrigatória para quem visita Zanzibar.
Sara Cerqueira; 2016
Kitesurf na Ilha do Sal, Cabo Verde
Kitesurf na Ilha do Sal, Cabo Verde
Terra da “Moranbeza” e do “No stress”.
Em contraposição com Portugal que estava frio e chuvoso, a Ilha do Sal acolheu-nos de madrugada com um calor avassalador que nos aqueceu a alma.
Cabo Verde é um arquipélago composto por dez ilhas (nove habitadas), e a ilha do Sal é uma das mais procuradas para a prática de kitesurf, com belas praias de areia branca, água transparente e muito vento à mistura.
A Ilha do Sal é a ilha mais árida de todo o arquipélago cabo-verdiano. As suas paisagens, desprovidas de vegetação, recordam-nos constantemente que estamos na mesma latitude do deserto do Sara.
Apenas tive a hipótese de andar na Kite beach (shark bay), ponta preta terá de ficar para uma próxima vez. Talvez nessa altura tenha coragem para enfrentar aquelas famosas ondas.
Kite beach apontava para uns simpáticos 16/17 nós, mas quando chegamos lá deparamo-nos com um panorama um bocado diferente, os 16 nós que eles anunciavam traduziam-se a uns míseros 12 devido ao calor.
Havia pouca gente a andar na água, e quem estava a andar tinha kites de 17 metros… O que não era nada motivador…. Mas já que tínhamos ido até lá, mais valia tentar. Montado o 12m, que era o maior Kite que tinha, fiz-me á água e não me arrependo, apesar de ter de trabalhar bem o Kite e não conseguir grandes saltos, por falta de vento, deu para aproveitar bem e fazer Kite em shorts com água bem quentinha a bater no corpo, sensação que já sentia muitas saudades, visto ser inverno em Portugal já à alguns meses.
A água era completamente transparente e apesar de estar a andar em zonas fundas, conseguíamos ver o fundo rochoso do oceano e alguns peixes. Esta praia também é conhecido por shark bay, o que dá um bocado que pensar…. Tudo o que era sombras estranhas encolhia-me mentalmente a pensar “ohh meu Deus é um tubarão!”, mas não passava apenas de imaginação fértil e nervosismo de estar a navegar em águas desconhecidas… Até ao momento em que algo á minha frente veio á tona, e qual não é o meu espanto que era uma tartaruga gigante, acho que ela acabou por ter mais medo de mim do que eu dela, pois só veio ao de cima por breves instantes, pondo-se em marcha rapidamente. Nos outros dias, o vento já soprou com mais força, mas sempre de uma forma muito moderada, tendo em conta o que é normal naquela altura do ano para a ilha. Ao final do dia já cansados de andar era sempre bom deitar um bocado na praia e apanhar um pouco de sol e ver os prós todos a andar, desde Mitu Monteiro, Inês correia, Airton Cozzolino…
A Inês Correia passa grande parte do inverno em cabo verde, onde aproveita as excelentes condições que existem na Ponta Preta para treinar. Foi óptimo ter uma cara amiga fora e dentro de água. Graças a ela pude ter uma visão mais pura da ilha e dos seus habitantes. Recebi conselhos e incentivos para evoluir no kite, tendo experimentado, pela primeira vez, kite com uma prancha de surf (que foi um desastre).
No que toca ao avião fomos pela TAP e não pagamos nada pelo transporte do saco das pranchas, era um saco slim com 1,45m apenas com as duas pranchas twintip ( sem pads e fins). Os kites foram nas malas do porão, não ultrapassamos assim a bagagem que nos era oferecida pela companhia aérea. O melhor é tentar ao máximo não ultrapassar o peso e o tamanho da bagagem, e tentar saber junto da companhia aérea quais os limites, de forma a não se pagar nada por isso.
Praias para fazer Kite
Kite Beach (Shark Bay)
O arranque tem de ser feito após a rebentação, visto ter alguma corrente e as ondas rebentarem muito junto á Costa, não é que seja impossível arrancar mais junto á areia, mas a hipótese de fazer uma valente esfoliação á prancha é tão alta, que mais vale engolir o orgulho e arrancar um bocadinho mais longe.
Junto à costa a maré é lisinha com poucas ondas apenas algum chop chop mas nada de crítico, o que é óptimo para treinar freestyle.
Numa zona mais fora da costa, existe um aglomerado de rochas o que faz com que se forme ondulação naquela zona, mas sem grande perigo/problema. Mas se o que ambicionas é ondas, o melhor spot para isso é mesmo ponta preta, em que as ondas são grande e muito certinhas, mas atenção… Não é aconselhado a pessoas inexperientes.
Caso não tenhas trazido material contigo, podes sempre alugar no escola do mitu, que fica mesmo na praia, onde tem a última coleção inteira de f-ones de todos os tamanhos e cores.
Para ir ter à praia podes chamar um táxi, ou arranjar uma pick up, o máximo que deves de pagar são 5€ ou 500$ de cada ida ( ou seja 10€/1000$ ida e volta) é possível tentar negociar por 4€. Todos os taxista estão habituados a transportar Kitesurfistas para a Kite beach, e não te assustes de ires num táxi normal e eles derrepente entrarem por um descampado de areia que mais parece o deserto, o caminho para a praia é mesmo esse.
Resumo das condições para kitesurf
Altura do ano com mais vento
Outubro a Junho
Tipo de vento predominante
Side-on
Tipo de água
Acaba por variar, mas normalmente varia entre flat a um pouco choppy, podendo formar algumas ondas. Para ondas à séria, podem sempre ir para outro spot, Ponta Preta.
Nível de Kite
Podemos ver todos os níveis a andar em kitebeach. Desde Iniciados, intermédios a avançados.
Praia de Santa Maria
A praia de Santa Maria, também dá para praticar Kite mas é mais complicado, pois junto á Costa não há muito vento, só existe vento mais fora o que faz com que se houver algum problema a pessoa é lançada para fora da ilha devido ao vento offshore e á corrente. Na praia também se encontram várias escolas de kitesurf onde podes pedir informações e alugar material. Os cabo verdianos são por norma extremamente simpáticos e tentam sempre ajudar.
A Ilha do Sal oferece também condições ímpares para a prática de actividades relacionadas com o mar, praia, natação, surf, windsurf, mergulho, pesca e passeios de barco.
É um lugar incrível para a prática de kitesurf e excelente para relaxar. Uma pessoa entra completamente no lema da terra do NO STRESS, o que custa é voltar para Portugal.
Zanzibar 2015/16
Zanzibar 2015/16
Situado no Oceano Indico, Zanzibar é um arquipélago pertencente à Tanzânia, composto por duas grandes ilhas Unguja (normalmente chamada de ilha de Zanzibar) e Pemba. Ao longo dos séculos estas ilhas foram povoadas por inúmeros povos. Um dos primeiros colonizadores Europeus foram os Portugueses mas é o império britânico se instalou por mais tempo na ilha, deixando uma enorme influência. Zanzibar foi também um dos grandes centros comerciais de especiarias, onde a cultura Africana se misturava com Indianos e Árabes. Ilha de religião muçulmana é casa para um milhão de pessoas Swahili.
Mundialmente conhecida pelas suas águas azul-turquesa, praias repletas de palmeiras, aromas de especiarias e pelas suas aldeias de pescadores é também um dos destinos mais desejados e procurados pelos Kitesurfistas.
Com duas épocas de ventos constantes: Dezembro a Março com vento Nordeste e de Junho a Outubro com vento de Sudeste. Aldeias como Nungwi mas especialmente Paje são as mais procuradas. Paje é dos sítios onde as condições perfeitas se encontram. Uma zona com uma grande extensão de areia, onde na meia maré se consegue ter pé em quase toda a zona. Água lisa, óptima para iniciantes, mas também para quem quer evoluir ou fazer Freestyle. A 1,5km da costa fica o reef onde podemos apanhar ondas, mas convém já ter alguma experiência pois se algo acontece pode-se tornar perigoso pela distância à costa.
Como instrutora de Kitesurf procuro sítios que o ensino seja seguro, fácil e com as condições perfeitas – zona com pé para estar perto do aluno, ventos estáveis, equipamento em bom estado, água com pouca ou nenhuma ondulação – assim a evolução do aluno é muito mais rápida, segura e motivadora. Zanzibar é isso tudo. Com muita sorte e um bom timing acabei por ser contactada pelo Kite Center Zanzibar para ir de Dezembro de 2015 a Março de 2016 trabalhar como instrutora.
Lancei-me um pouco à aventura e as minhas expectativas foram totalmente superadas. A escola Kite Center Zanzibar de dono Holandês – Dim Versluis – é a primeira da ilha e já conta com 10 anos de existência. Com as condições do local perfeitas, material novo da North Kiteboarding, não podia estar mais bem instalada. Desde uma enorme quantidade de alunos, um ambiente muito bom entre os meus colegas que acabaram por se tornar grandes amigos, aos locais e à vivência de um dia-a-dia com uma cultura bem diferente das nossas e tornou-se uma experiência óptima.
Em Junho estarei de volta a Zanzibar e espero ver mais Portugueses pelas belas praias de Paje.
Resumo das condições para kitesurf
Altura do ano com mais vento
De Junho a Setembro, e depois de Dezembro a Fevereiro.
Tipo de vento predominante
Side-On
Tipo de água
Flat, no entanto, quando está maré cheia torna-se um bocado choppy. Para gosta de ondas, podem ir à parte do recife, onde irão encontrar muitas ondas para se divertirem.
Nível de Kite
Todos os níveis são bem vindos.
Sara Cerqueira, 2016